O esforço que o País está fazer, assumindo medidas de austeridade duríssimas, para consolidar as suas contas só continuará a ter o apoio da maioria dos portugueses se eles sentirem que nesta tarefa não há filhos e enteados. Num momento em que muitos cidadãos comem o pão que o diabo amassou, quem governa tem de dar um exemplo de lisura acima de qualquer suspeita. Em todo o momento o dinheiro público tem de ser gerido com o máximo de responsabilidade e em momentos de crise grave como a que vivemos não pode haver a mínima falha [e não são poucas as dos últimos tempos].
Tudo o que é prática governativa inaceitável contribui para esvaziar o consenso nacional que tanto gostamos de apregoar lá fora. Não olhemos para ele como um cartão de visita, mas como instrumento que é preciso preservar a todo o custo. Portugal é de todos, tratem-no bem.
Paulo Baldaia, DN
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