De acordo com um porta-voz da facção islâmica citado pelo jornal "The Independent", eles não reconhecem a autoridade nem das Nações Unidas nem do Tribunal Internacional, e continuam a destruição.
O único tribunal que reconhecem, dizem eles é o tribunal divino de Shariah (...) "A destruição é uma ordem divina (...) Temos que fazer isto para que as gerações futuras não fiquem confusas e comecem a adorar os santos como se fossem Deus".( Fonte: Expresso )
As populações da região estão revoltadas com a situação. E, não é para estar? Todo mundo civilizado reconhece a importância da história e respeita a cultura dos povos. No entanto, as acções de destruição continuam sob a passividade desse mundo dito civilizado e respeitador do património de outras formas de estar e de viver. Segundo um habitante de Timbuktu, referido pelo jornal inglês, "eles continuam a destruir os túmulos de todos os santos de Timbuktu, e a nossa cidade tem 333 santos"
Todo o radicalismo é destrutivo, seja na religião, política, doutrinal, educação ou mascarada de outra forma qualquer.
Enquanto o homem não puder ser livre nas suas escolhas, respeitando a comunidade em que vive,( que hoje já não é regional mas sim mundial) não atingirá a dignidade que o seu estatuto de criatura inteligente lhe permitiria.
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