O mercado único está totalmente desnivelado em desfavor (...) [dos] países, que nele competem hoje em condições mais desvantajosas do que quando tinham moeda própria, sujeitos que estão a uma poderosa desvantagem competitiva decorrente da fragmentação da União Monetária, que os exclui do acesso a crédito nas mesmas condições que os demais. De facto e devido a esta fragmentação, as empresas portuguesas, por exemplo, pagam cerca de 4% a mais de taxa de juro do que as empresas alemãs e mais uns 2% do que as espanholas, ficando colocadas numa posição bastante desvantajosa para com elas concorrer. E isto devido ao facto de a União Monetária não estar a funcionar de acordo com a sua promessa constituinte!
Imagine-se uma grande cidade europeia devastada por um terramoto. Escombros, devastação, pandemónio por todo o lado; equipas de salvamento mobilizadas para recuperar vidas e haveres, autoridades empenhadas em repor a ordem, iniciar a recuperação e recomeçar a normalização da vida da cidade.
Agora imagine-se, nessas circunstâncias, a polícia de trânsito, zelosa, a multar os carros das equipas de socorro, mal estacionados.
Pois essa é mais ou menos a imagem do comportamento Comissão Europeia, através do seu regulador da concorrência, no meio da hecatombe económica e financeira que se abateu sobre a periferia da zona euro.
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