"Reforma do Estado" e que sempre começa com a redução das pensões dos reformados, porque é mais fácil e, com a possível excepção do CDS, não prejudica muito os partidos. Não se tocou, por exemplo, na administração local, porque a administração local continua a ser, para o PS e o PSD, uma base de recrutamento e a máquina indispensável para se financiar e ganhar eleições. Claro que o movimento da população para o litoral, o manifesto custo de 308 câmaras, na maior parte sem qualquer espécie de utilidade, e a megalomania dos políticos da província exigiam medidas drásticas. Mas como se iriam então aguentar as "concelhias" que são em Portugal a única e precária raiz dos partidos que formam e sustentam o regime vigente?
Vasco Pulido Valente, Público
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