A incerteza em Portugal levou a que vários países do euro adiassem uma decisão que estava prevista para o fim desta semana sobre o prolongamento dos prazos de reembolso dos empréstimos europeus a Lisboa.
Uma decisão nesse sentido deveria ser tomada no quadro de duas reuniões informais dos ministros das finanças dos 17 países do euro e dos 27 países da União Europeia (UE) que decorrerão sexta-feira e sábado em Dublin.
Perante a incerteza provocada pela actual situação, que compromete as metas para a redução do défice orçamental assumidas pelo Governo em troca da ajuda externa, a troika de credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) vai regressar a Lisboa na próxima semana, apurou o PÚBLICO em Bruxelas.
Tal como estava pronta para ser tomada, a decisão implicava o prolongamento por cinco anos dos prazos de todos os empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF, garantido pelos países do euro) e do Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF, garantido pelo orçamento comunitário).
O Governo esperava conseguir um prolongamento de 10 anos. Uma primeira possibilidade que chegou a ser debatida apontava para sete anos. Se vier a ser aceite, este prazo será um máximo absoluto e excepcional. Segundo a fonte já citada, "o prazo mais provável é cinco anos".
Expire, inspire, e mantenha a calma. Para a semana logo se vê ....
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