Como afirma António Costa no Económico, é evidente que o agravamento do IVA em um ponto percentual já em 2014 esteve mesmo em cima da mesa, independentemente das declarações bondosas do primeiro-ministro. Desta vez, a posição irrevogável de Portas foi decisiva... e irrevogável, pelo menos nos próximos cinco meses. A solução encontrada, aliás, dá ainda mais razões ao líder do CDS, porque se a economia está a levantar, ao ponto de garantir uma receita fiscal e da Segurança Social melhor do que a esperada, a mensagem que resultaria de um aumento dos impostos seria totalmente contraditória.
O problema virá com o Orçamento de 2015, e aí se verá se Paulo Portas tem alternativa à fatalidade do aumento de impostos para garantir a redução do défice para 2,5%.
Viver na corda bamba da incerteza - só com isso podemos contar.
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