«As dicotomias “clássicas” e naturais da Europa entre países fortes e fracos e países grandes e pequenos foram substituídas por uma outra – entre países credores e países devedores. A União Europeia, nascida acima de tudo como um projecto realista de paz perpétua na Europa, acaba a alimentar uma realidade que, como todas as relações creditícias, prefere na sua natureza a oposição a qualquer união. Depois do acordo financeiro, ficarão assim a faltar todos os outros. E para esses serão finalmente necessários os políticos que venham arrumar a casa. Ou destruí-la de vez.»
Miguel Romão, Ji
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