O sistema bancário português é um queijo Gruyère. Só que os famosos buracos do queijo francês são outras tantas promessas de apreciados sabores, enquanto os sinuosos meandros do nosso sistema bancário nos levam de buraco em buraco, cada vez mais fundo, sem base firme onde quer que seja. Só agora é que isso está à vista depois da quinta intervenção do Estado desde 2009 – se não me engano: BPN, BPP, BES, Banif e a mais recente no Novo Banco – mas a verdade é que as causas vêm de longe e têm mais que ver com a economia política do regime do que propriamente com a crise e as respectivas questões financeiras.
Manuel Villaverde Cabral, OBS
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