quarta-feira, 31 de agosto de 2016

À Retoma Da Actividade Política Deverá Corresponder Uma Segunda Fase Política Do Mandato Presidêncial

Tanto a geringonça governativa como os calhambeques oposicionistas andam aos solavancos, sem saberem para onde ir e o que fazer. Uns não querem ver os perigos imediatos e os outros esperam que a situação apodreça de vez. Ora, o país não pode viver de improvisos (...) Dar rumo ao barco e não deixar que o afundem devido a meros jogos de interesses é parte da missão de um Presidente responsável.

Internacionalmente, o Presidente tem agora a oportunidade de construir um espaço de afirmação de que Portugal precisa.

Eanes era um mito que o mundo queria conhecer; Soares era uma referência universal da democracia; Sampaio, um homem do mundo; Cavaco, um governante respeitado e um histórico da União Europeia. Marcelo não tem imagem externa porque a sua vida foi feita intramuros. Oportunidades não vão faltar e talento tem de sobra para, por exemplo, aproveitar a assembleia geral da ONU que está prestes a começar e apoiar a campanha do seu amigo de vida António Guterres para secretário-geral, que entrou ontem na fase decisiva, com o português dado como favorito, o que não quer dizer rigorosamente nada. É como no desporto: o que conta é como acaba.

Excertos: Do artigo de Eduardo Oliveira e Silva, Ji 

Tal e qual - o que conta é como acaba. Venha quem vier, diga o que disser, faça o que fizer - o que interessa é como tudo acaba.

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