Para marcarmos a diferença em relação a Espanha, no que há agricultura diz respeito, será bom que não entremos na mesma filosofia deles: produzir em barda. Ainda esta semana me contavam como uma herdade alentejana que produzia uma tonelada de melões desde que passou para os espanhóis passou a produzir 10 toneladas. Os fertilizantes são tantos que os trabalhadores têm de andar de máscara para não ficarem doentes. Sendo a gastronomia um dos principais trunfos de Portugal, só devemos fazer a diferença pela qualidade e nunca pela quantidade.
Mas é quando se está em cima, e no turismo estamos, que devemos pensar seriamente em não repetir as aberrações dos anos 80 quando os patos bravos iam destruindo o Algarve. Felizmente não tiveram tempo para isso.
Vitor Rainho, Ji
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