Educação: Um mês depois de as aulas começarem, as escolas ainda não estão a funcionar em pleno. Faltam auxiliares, situação que, nos casos mais extremos, já levou escolas a fechar completamente ou mais cedo. Mais comuns são os casos de salas menos limpas, funcionários a fazer três e quatro tarefas em simultâneo, desviados do pré-escolar e bibliotecas encerradas.
O ministério foi alertado em Julho para o problema. Faltam pelo menos mil funcionários e redução para as 35 horas piorou resposta das escolas. Já houve casos de encerramento.
Hospitais: Quem percorre os corredores dos hospitais pode ver macas amontoadas pelos corredores, doentes que esperam horas para serem observados por um médico. Há hospitais onde chega a faltar papel, roupa, fraldas e detergente para as mãos.Quando a noite chega tudo se torna ainda pior - os corredores ficam na penumbra com as macas encostadas a um dos lados e não se observa qualquer vigilância.
Estabelecimentos Prisionais: É de cerca de 31 milhões de euros a dívida actual da Direcção-Geral de Inserção e Serviços Prisionais a fornecedores. Só à empresa responsável pelas refeições, a instituição que gere os estabelecimentos prisionais do país deve quatro milhões de euros. Mas a esta junta-se a fornecedora de luz e água. Já para não falar na dificuldade em pagar salários aos guardas prisionais. «Hoje [ontem] não teríamos dinheiro para pagar vencimentos», garantiu aos jornalistas o director-geral de Inserção e Serviços Prisionais, falando em «tempos muito difíceis» que colocam a instituição «numa situação de fragilidade» e «em grandes dificuldades as entidades» que fornecem serviços às prisões portuguesas.
Tudo isto 'acompanhado' pelo quase silêncio da Comunicação Social.
Não abram os olhos, não! Continuem a deixarem-se levar pelo paleio deste governo - quando acordarem pode ser já tarde.
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