Começamos agora aquele que promete ser um dos anos mais marcantes dos tempos recentes. 2017 vai ser um ano de profundas mudanças e acredito que será o ano fundador de uma Nova Ordem Mundial.
A grande ameaça da Europa não são os actos terroristas a que temos assistido. Esta mesma Europa teve no seu seio a ameaça terrorista permanente dos sanguinários do IRA, da ETA, das Brigadas Vermelhas, do Baader-Meinhof ou das FP-25. Quer queiramos, quer não, foram fenómenos muito mais traumatizantes e complexos pela sua componente de ameaça interna. Sobrevivemos e resolvemos, porque éramos uma Europa de fortes lideranças políticas, de Mulheres e Homens de Estado.
A grande ameaça da Europa hoje é, em primeiro lugar, a sua absoluta capitulação cultural, moral e identitária; a imposição da agenda jacobina fracturante é infinitamente mais destrutiva do que qualquer louco radical ao volante de um camião. O ataque permanente aos valores cristãos fundacionais da Europa é o maior inimigo da nossa afirmação no mundo. Enquanto o acerto orçamental se sobrepuser como divisa máxima a qualquer política de segurança e defesa, estaremos no caminho da risibilidade. Com líderes fracos e titubiantes, não iremos a lado nenhum; ficaremos no autocontentamento decrépito da observação nostálgica dos tempos idos de glória. (ler artigo completo)
Raul Almeida, J Económico
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