O desinteresse numa investigação à Caixa é tanto mais estranho quando sabemos que o banco do Estado integrava o núcleo duro de accionistas da PT, ao lado do BES e da Ongoing, e teve um papel importante no chumbo da OPA da Sonae. Sabemos o destino da empresa de telecomunicações e daqueles seus accionistas. Sabemos também as ramificações políticas daquele centro de poder durante a governação de José Sócrates, que estarão agora a ser investigadas na Operação Marquês.
É sobre isto tudo que se está a colocar uma enorme pedra. Sobre isto e sobre o destino de uma parte dos 3.000 milhões que a Caixa perdeu por aí.
Mais uma diferença entre a Caixa, o BPN e o BES? No caso dos privados sabemos a origem dos respectivos “buracos” e os responsáveis estão entregues à justiça. Na Caixa, nem isso. Se houve, em determinado tempo, Ricardos Salgados, Oliveiras e Costa, Duartes Limas ou Dias Loureiros na Caixa nunca saberemos. Os partidos não deixam nem a À Caixacham importante que se saiba. E isso é inaceitável.
Fonte:Paulo Ferreira, ECO
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