A reforma foi aprovada,assim sendo o cargo de primeiro-ministro é eliminado e os seus poderes são transferidos para o chefe de Estado.
A vitória do “sim” permitirá ainda concretizar 18 reformas constitucionais que fornecem ao Presidente o poder para designar ministros e altos responsáveis oficiais, nomear metade dos membros da mais alta instância judicial do país (HSIK), declarar o estado de emergência e emitir decretos.
Para os apoiantes de Erdogan, o mentor desta consulta eleitoral, as alterações à Constituição vão introduzir a estabilidade de que o país necessita. Os opositores receiam que apenas signifique mais um passo em direção a um regime autocrático controlado pelo atual “homem-forte” da Turquia.
Na recta final da campanha as sondagens mais credíveis indicavam que o “sim” e o “não” ao novo sistema presidencialista estavam praticamente empatados, com alguns estudos de opinião a referirem-se a apenas meio ponto de diferença.Resultados neste momento:
Pois, com 98,31% dos votos contados, o "Sim" que vai permitir a extensão dos poderes de Erdoğan vence com 51,32%. Matematicamente, reviravolta é quase impossível. Mas a oposição diz que houve fraude.
Enquanto os votos ainda são contados na Alemanha, o primeiro-ministro germânico e número dois de Berlim já reagiu ao impasse na Turquia. (continuar a ler)
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