Agora encalhámos na EDP e as atenções voltaram-se para António Mexia, o que nos faz recordar toda a teia de relações existente nos tempos de Pinho, Sócrates e, claro, Salgado. Ou seja, encalhámos nos mesmos. Mas que não são os únicos, bem pelo contrário, já que boa parte dos grandes empresários portugueses sempre necessitou de se encostar ao Estado para singrar – foi assim no século XIX quando perdemos a Revolução Industrial, foi assim em grande parte do século XX, quando éramos “pobretes mas alegretes”, ainda continua a ser assim neste trista século XXI de estagnação e desilusão.
Economias assim chamam-se “economias extractivas”, onde só uns poucos, protegidos por instituições corruptas, beneficiam de sugarem a riqueza colectiva.
Fonte: JM Fernandes, OBSR
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