Uma das grandes questões no horizonte é a de saber se as margens geradas pela governação servirão para corresponder aos desafios estratégicos do país ou para as clientelas políticas dos partidos que sustentam a solução de governo. Cada vez que há uma comunicação política com boas novas, após várias ausências e silêncios nas fases de tristeza, alguns esfregam as mãos, não pelo país, mas pelo eventual acréscimo de capital negocial e de objeto de negociação. É poucochinho, mas é assim.
A não haver solidez nos pontos da amarração das boas notícias, a não haver juizinho, a tendência para o disparate é grande. Um disparate materializado na divergência entre a narrativa e a realidade, entre o anúncio e o que está no terreno. Sempre a contar com a falta de escrutínio, a falta de avaliação e a falta de memória.
Nas alegrias e nas tristezas, vai sendo tempo de cuidar dos pontos de amarração, sob pena de voltarmos a ter o barco à deriva ou por rotas que ninguém deseja. (ler artigo completo)
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