[Bastou que alguém partilhasse uma mensagem que nunca devia ter saído de um círculo restrito de pessoas e de repente Lisboa inteira falava sobre uma ameaça secreta, um atentado iminente, um risco real.]
«Tudo isto levanta questões muito relevantes. A primeira das quais, como é possível que o que se passa numa reunião de alto nível de segurança não demore 24 horas a andar de telemóvel em telemóvel... O impulso de proteção é compreensível, mas este tipo de falha pode ter consequências imprevisíveis e tem de ser evitado a todo o custo. A prevenção é necessária e desejável neste novo estado de vulnerabilidade em que vivemos e o reforço visível das forças de segurança no nosso dia-a-dia pode causar-nos apreensão - felizmente não estamos habituados a sentir-nos ameaçados. Mas uma fuga de informação a este nível é grave e não pode repetir-se.»
Joana Petiz, DN
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