Controlar os outros não é apenas uma forma que alguns encontram para agradar chefias; permite ainda que se criem funções em que se possam ocupar.
Um grupo de juristas vai propor ao parlamento, até ao final deste ano, que se aprove uma contraordenação a quem desperdice água. O que é desperdício? Uma vez mais, ninguém diz; também ninguém pergunta. Ouve-se. E escreve-se. Depois de imensos estudos sairá uma conclusão arbitrária, por ser impossível definir o consumo de água necessário para cada uma das 11 milhões de pessoas, e os portugueses passarão a ter um polícia em cada torneira. Mas o perigo não se fica apenas pela torneira. É mais a porta que se abre a mais prepotência que nos deve fazer pensar.
André Abrantes Amaral, Ji
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