Aparentemente anda pacato, com futebol e Ronaldo, muito Ronaldo, e Marcelo, muitíssimo Marcelo (como não se cansa ele de falar?). Ninguém se incomoda muito com a esquerda se considerar proprietária do país e agir em conformidade com esse título de proveniência duvidosa, procurando abafar tudo o que represente independência e contra-poder. Os tradicionais defeitos aparentemente tornaram-se virtudes, com José Miguel Júdice a elogiar Marcelo e Costa pela sua habilidade em mentirem (ele acha graça). E tivemos mais uma comemoração do 25 de Abril e vamos ter Fátima e feriados e “pontes”. Quem julgar que isto vai por muito maus caminhos e que a retórica ambiente tresanda a hipocrisia e irresponsabilidade é claramente fascista.
Quando conviria ajustar o nosso pensamento para responder às consequências da prática continuada da ilusão e da desatenção à realidade, o que se vê? Um carregar no pedal de mais ilusão e irrealidade.
Excerto do artigo de Paulo Tunas, OBSR
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