Deve ter caído bem com tanta a gente a explicar como se “re-inventa”, eu achei-a um enfeite de Natal. Não é preciso reinventar, mas sim cumprir. Não é preciso reinventar o Estado, é preciso que ele cumpra bem as funções já há muito “inventadas” para ele. Não é preciso que o ministro da Defesa se reinvente é só necessário que — na impossibilidade de nos sair da frente — cumpra a sua tarefa e nos informe sobre ela. Não é preciso reinventar o Serviço Nacional de Saúde, bastaria só que ele funcionasse como no tempo de Paulo Macedo que tinha bem menos euros à disposição que o pobre dr. Adalberto (com “pannes” em todo o lado, a todas as horas e a todos os níveis de funcionamento, sem que isso pareça afligir o governante, o governo, os dos écrans ou a media que agora prefere o sono dos (in)justos).
Maria João Avillez, OBSR
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