‘A perda de humanidade’ é algo que sinto todos os dias. Ouço pessoas a falar na televisão, na rua ou em eventos - a palavra evento aterroriza-me - e parece que todos são licenciados em economia. Já se fala em ‘gerir’ uma relação amorosa, em ‘priorizar’ os sentimentos, dizem-se coisas absolutamente tolas que não têm nada a ver com a humanidade, têm a ver com uma linguagem mecânica que se está a inventar e que faz parte desta nova sociedade que é muito dominada pela produção económica, pela tecnologia, pelo êxito comercial e pelo sucesso. Quando digo perda de humanidade é disto que estou a falar.
António Barreto, J Sol
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