Percebe-se que os governantes polacos sintam que o seu país é injustiçado sempre que se fala em campos da morte polacos – eram campos alemães, nazis, ainda que contando por vezes com alguns colaboradores polacos.
Mas, então, cabe às autoridades da Polónia continuar a promover campanhas nacionais e internacionais explicando às novas gerações que se tratava de campos da morte alemães.
Colocar o Estado e o seu poder coercivo a defenderem uma qualquer ortodoxia histórica, científica, estética, ou outra, é contraproducente, além de limitar a liberdade de expressão. Em países não democráticos, como era a União Soviética, o poder político fazia a história. Por isso Estaline mandava apagar das fotografias a imagem de antigos colaboradores seus que entretanto havia mandado eliminar fisicamente.
A democracia tem outras regras. Ela implica concordar em discordar. São toleráveis ideias aberrantes, que devem ser combatidas pelo debate no espaço público. Incluindo ideias anticientíficas, como a negação das alterações climáticas e do aquecimento global. E já estivemos mais longe de alguns estados americanos proibirem o ensino da teoria da evolução de Darwin. (ler artigo completo)
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