Fernando Pinto Monteiro tem um problema. Não com o passado, nem com o presente, mas sim com o futuro: está numa corrida contra o tempo para evitar que a história o recorde como o procurador-geral da República que fez tudo para não investigar José Sócrates — o homem que o indicou para o cargo. É uma luta difícil, refira-se, por que os factos são chatos, incómodos mas suficientemente públicos para falarem por si.
Luís Rosa, OBSR
* Pinto Monteiro representou, como o caso Face Oculta demonstra, o lado obscuro da Justiça que prefere andar nas saias do poder político em vez de estar ao lado dos procuradores que devia liderar.
Sem comentários:
Enviar um comentário