Os EUA, o Reino Unido e a França fizeram um ataque à Síria numa ação militar conjunta para punir o regime de Bashar al-Assad depois do ataque de Douma, em que terão sido usadas armas químicas. Esse ataque, há uma semana, deixou pelo menos 75 mortos e fez mais de 500 feridos, muitos deles crianças. O bombardeamento da madrugada deste sábado durou apenas uma hora e visou três alvos precisos, segundo o Pentágono e o ministério da Defesa britânico. As justificações dos três líderes são semelhantes: Trump falou em “crimes de um monstro”, May numa situação de “puro horror” e Macron na “ultrapassagem de uma linha vermelha”.
James Mattis, secretário de Defesa dos EUA, afirmou que os bombardeamentos foram um “acto único”, com o objetivo de dissuadir Assad de voltar a usar armas químicas. Mas avisa que se no futuro o líder sírio recorrer outra vez a armas químicas, será alvo de mais operações militares.(continuar a ler)
Portugal "compreende as razões" do ataque lançado pelos "amigos"
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) refere ter-se tratado de "uma operação militar circunscrita, cujo objetivo foi infligir danos à estrutura de produção e distribuição de armas que são estritamente proibidas pelo direito internacional".
"Portugal compreende as razões e a oportunidade desta intervenção militar. O regime sírio deve assumir plenamente as suas responsabilidades. É inaceitável o recurso a meios e formas de guerra que a humanidade não pode tolerar", adianta o comunicado, sublinhando a "necessidade de evitar qualquer escalada no conflito sírio, que gere ainda mais insegurança, instabilidade e sofrimento na região".
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