segunda-feira, 21 de maio de 2018

De Madrugada ...

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso


Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)



E talvez de meu repouso...

Mario Quintana 

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