Não é óbvio, mas a Coreia do Norte pode ser a melhor coisa para as relações entre os Estados Unidos e a China desde o colapso da União Soviética. Quer esse potencial seja ou não aproveitado, a sua existência não é difícil de entender.
A relação sino-americana contemporânea nasceu há quase meio século assente na preocupação partilhada sobre a ameaça que a União Soviética representava para os dois países. Era um caso clássico do velho ditado: "O inimigo do meu inimigo meu amigo é."
Essa relação poderia sobreviver a quase tudo, exceto ao desaparecimento do inimigo comum. E, claro, foi precisamente isso que aconteceu com o fim da Guerra Fria em 1989 e o fim da URSS no início de 1992.
No entanto, a relação EUA-China mostrou uma resistência surpreendente, encontrando uma nova lógica: a interdependência económica. Os americanos ficaram felizes por comprar grandes quantidades de produtos industriais chineses relativamente baratos, cuja procura proporcionou empregos para as dezenas de milhões de chineses que se mudaram de zonas agrícolas pobres para cidades novas ou em rápida expansão.
Richard N. Hass, DN , explica-lhe porque a Coreia do Norte pode ser a melhor coisa para a relação EU e China .
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