Pedro Sousa Carvalho, ECO
Assim acontece:
- A maternidade Alfredo da Costa encerrou três salas de parto aparentemente por falta de profissionais disponíveis;
- No hospital de São José, os chefes de equipa de medicina interna e cirurgia apresentaram a demissão por considerarem que as condições da urgência não têm níveis de segurança aceitáveis e falam na necessidade de “um plano de catástrofe”;
- No São João, as crianças fazem quimioterapia em corredores e os pais falam da falta de condições num hospital onde a ala pediátrica funciona há dez anos em contentores;
- No Santa Maria, o Tribunal de Contas vem dizer que se anda a desbaratar dinheiro público para se fazer menos e pior do que no São João, no Porto.
Numa altura em que a Nova Lei de Bases da Saúde foi atirada para as calendas gregas e a Estrutura de Missão para a Sustentabilidade do Programa Orçamental da Saúde não dá sinais de vida, convém perceber o que se passa nos hospitais portugueses. Nem é preciso um estetoscópio para perceber que a Saúde não respira saúde. Basta ler as notícias.
Sem comentários:
Enviar um comentário