Na insuspeita opinião dos portugueses, os portugueses são os melhores do mundo no que quer que se disponham a fazer ou a tocar. Enquanto conversa de simplórios, o exercício é apenas ridículo. Quando reproduzido até aos confins do insuportável pelo chefe de Estado, é mais do que ridículo, é a prova da baixíssima conta em que o chefe de Estado leva os seus eleitores. Se se elogia toda a gente, não se revela a mínima consideração por ninguém, e o prof. Marcelo não se limita a achar que o “povo” engole semelhantes patranhas: sobretudo convenceu-se, se calhar com razão, de que o povo o aprecia em função da dimensão das patranhas. Embora esteja por apurar para que serve um presidente da República, devia ser óbvio que não serve para isto.
Alberto Gonçalves, OBSR
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