Convinha que a Justiça definisse um rumo, a bem dos cidadãos. Falo, em particular, dos cidadãos que, ainda há meses, julgaram que o caso estava perdido e desataram a confessar na imprensa a traição que o “eng.” Sócrates lhes infligiu. É verdade que, após longos anos a defender a seriedade do homem contra as “cabalas” da praxe, a mudança estratégica caiu um nadinha aos trambolhões. Entretanto, porém, já nos habituáramos à ideia de que as namoradas, as viúvas, os discípulos, os simpatizantes e outros companheiros de luta do Menino que Sonhava com Ventoinhas haviam de facto sido iludidos e nunca sonharam nem com ventoinhas nem com as incontáveis falcatruas de que o Menino é alegado autor. Agora, lá terão essas pobres almas que rever novamente o texto e provar à humanidade que sempre estiveram ao lado do Menino, um génio, um santo e o maior estadista a alguma vez ter frequentado um apartamento do amigo Carlos. Ao trabalho, minha gente.
Alberto Gonçalves, OBSR
Sem comentários:
Enviar um comentário