Hoje o Governo parece não acreditar em nenhum desses princípios de independência das entidades de supervisão e regulação, parece descrer do pilar fundamental de qualquer democracia de ter instituições fortes que funcionem como pesos e contra-pesos do poder. E a opinião pública encolhe os ombros, parece já nem ter energia para se indignar. O novo normal é permitir que o Governo controle tudo e todos, permitindo que chegue ao ponto de troçar e humilhar as instituições que se atrevem a não estar nas suas mãos. Até que se verguem. (Helena Garrido, OBSR)
O poder absoluto de um Governo é inimigo do crescimento. É um erro a captura das instituições pelo poder político, erro que estamos a cometer de novo, hoje com ainda menos pessoas preocupadas com isso.
Uma a uma, as instituições que desempenhavam o papel de contra-pesos foram sendo capturadas com estratégias várias que passaram pelo insulto, humilhação ou pura e simplesmente por serem ignoradas, como se não existissem. A primeira vítima deste caminho de enfraquecimento das instituições foi o Banco de Portugal. (continuar a ler)
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