Acende para mim uma luz, que o caminho é escuro
e nenhum verso te encontra.
- A luz mais lavada, que nos olhos me abra
uma certeza maior, que a da solidão da folha.
A mim, que nunca um deus me falou,
basta-me saber da aranha para acreditar na teia,
ouvir o trovão para saber da chuva.
E em tudo isto acredito.
basta-me saber da aranha para acreditar na teia,
ouvir o trovão para saber da chuva.
E em tudo isto acredito.
Ensina-me, se souberes, a rezar a todos os deuses.
Que eu só sei falar ao vento, das estações que depressa passam.
De joelhos, como quem reza ou suplica, deixarei uma prece
aos pés da pedra. Farei de tudo, bem vês, que os meus frágeis ossos,
não suportam mais o peso, da ilusão que escorre pelas paredes da casa.
- Acende para mim uma luz, que já nenhum verso a encontra.
A luz mais lavada, a mais pura.
A luz mais lavada, a mais pura.
Acende...e que seja verde, como a luz
que faz mover os corações de pedra.
que faz mover os corações de pedra.
Sónia M
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