O terceiro dia de greve dos motoristas arrancou, esta quarta-feira, com uma garantia: os motoristas não vão cumprir os serviços mínimos.
Junto às instalações da Companhia Logística de Combustíveis, em Aveiras de Cima, o advogado do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, disse que os motoristas se recusam a trabalhar.
"Os motoristas determinaram hoje que não vão sair daqui", começou por dizer, citado pela agência Lusa.
“Mesmo serviços mínimos, requisição civil... Não vão fazer absolutamente mais nada", garantiu.
"Se é para levar os 11 colegas presos, então vão levar todos. Têm é que arranjar autocarros grandes para levar esta gente toda", justificou, referindo-se aos 11 trabalhadores que não respeitaram a requisição civil e foram notificados pelo crime de desobediência civil.
"O senhor ministro pode mandar o exército, que reforce o exército para fazer os postos, para manter isto como está, continue a gozar com estas pessoas para que elas não possam reivindicar os seus direitos, mas elas não saem daqui nem saem os que estão no Norte, no Alentejo ou no Algarve. Hoje, ninguém vai sair", rematou.
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