A campanha não é alegre, mas é animada pela confusão diária, enquanto ainda não se ouve falar dos aspetos concretos do Orçamento do Estado, que tem de ser apresentado logo a seguir às eleições.
É verdade que os resultados eleitorais podem obrigar a muitas modificações políticas e até à eventual saída de todos os governantes, mas, sendo Portugal um membro da União Europeia e mesmo que esta esteja em convulsão interna, há linhas-mestras que devem ser seguidas e concertadas entre os partidos mais representativos. Como se viu com a geringonça, hoje, até o PCP, os Verdes, o Bloco e o PAN aceitam as regras europeias.
Os momentos mais hilariantes foram proporcionados por Catarina Martins, que se afirmou social-democrata e disse que as barragens são um problema por causa da evaporação. Desde o caso Robles que o Bloco não tinha tanta graça. Outro episódio impagável veio da parte de António Costa, quando falou de um aspeto do programa do PSD que pura e simplesmente não estava lá, em termos efetivos, mas apenas como hipótese.
(excertos do artigo de Eduardo Oliveira e Silva, Ji)
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