O PS é cada vez mais um paradoxo entre uma organização que se afirma progressista e um feudo conservador, fechado sobre si mesmo, disposto a tudo para segurar o poder e controlar o que se diz e se faz. Quer queira, quer não queira, com pessoas como Mendes ou Móra, António Costa faz o papel de guardião do Big Brother, ou, mais prosaicamente, o papel de feirante moderno que negoceia em "gadgets" já desactualizados nas novas feiras de velharias.
António Costa é um mestre de ilusionismo - no sentido de pretender fazer passar a ilusão pela realidade. Como se tem visto desde que é primeiro-ministro, o país que ele tem na cabeça faz o que ele quer, como ele quer, quando ele quer. As atitudes destes seus dois serventuários são um reflexo da cultura política vigente sob a batuta de Costa.
Manuel Faicão, J Negócios (excertos do artigo)
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