A começar por um Governo desaparecido na clandestinidade dos acordos secretos, na contabilidade de um Orçamento para a Humanidade, nas reuniões com os parceiros do Bloco, do PCP, do PAN, soterrado pelo esforço de inventar o futuro para um Portugal de figurantes. O País está parado num “sereníssimo pandemónio” e os governantes falam numa linguagem burocrática, que se expande no vácuo, sobre o SNS, a Função Pública, as Pensões, o Rendimento Garantido. O Governo é uma agência de distribuição de recursos que não são dele, um abismo para a riqueza que não tem e que não produz, como se não existissem limites para o Autoritarismo Social. Portugal está a confundir-se com o Estado, em vez de uma Nação temos direito a uma Repartição.
Carlos Marques de Almeida, ECO
A ficção progressista tomou de assalto o Parlamento enquanto a realidade rasga caminho pelas ruas. O polícia do pensamento esmaga um insecto no écran desta crónica e as palavras disparam em modo de subversão.
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