O resultado destas eleições no PSD é relevante para o país, para o que vão ser os próximos dois anos, até às autárquicas, com as presidenciais pelo meio. Sobretudo com um Governo em gestão, a olhar para o dia seguinte. Este PSD de Rui Rio foi muleta de Costa em dois acordos que não deram em nada, e foi sobretudo um partido que nunca quis ser alternativo, mas substituto. É um caminho, que até agora não deu resultados, também é uma visão do país. O PSD de Luís Montenegro é alternativo, quer federar as direitas, e assumir as diferenças em relação ao PS, mas Montenegro teria de ser melhor líder do que está a ser como candidato a líder para que essas diferenças tivessem tradução eleitoral.
Os resultados desta primeira volta nas eleições do PSD dão para tudo. É verdade que Rui Rio ficou à porta da maioria absoluta, e não se cansou de repetir que os 49,44% registados foram uma “vitória expressiva”, ou a 0,56% da vitória absoluta. Mas também é verdade que a maioria, escassa, de militantes do PSD votaram na mudança, no despejo do atual líder. E cerca de nove mil dos 40 mil militantes ativos ficaram em casa, o que pode baralhar as contas para a segunda volta.( ler texto completo aqui)
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