Mário Centeno está à beira de ser governador do Banco de Portugal, Vitalino Canas foi indicado pelo PS para juiz do Tribunal Constitucional, um empresa que era do secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Artur Silva, e que é agora de um seu sobrinho, faz negócios com a RTP. Uffa… haveria mais exemplos, como a mudança da lei à medida no aeroporto do Montijo ou os ataques ao Tribunal de Contas, mas estes chegam para perceber a que ponto chegamos no controlo que o PS tem do Estado e de um sistema coletivo que, aparentemente, vive de forma confortável com esta promiscuidade.
Sim, bem sei que cada caso é um caso, mas analisados individualmente, não se tornam, cada um deles, mais adequados ou corretos. (continuar a ler)
Todos estes casos, diferentes, são iguais no essencial. Depois do ‘family gate’, temos agora um ‘friend gate’. Um exercício de poder de quem tem o Estado nas mãos, e está suficientemente à vontade para tomar estas decisões sem consequências.
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