A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou, esta sexta-feira, a existência de 112 casos confirmados de pessoas infetadas pelo Covid-19 em Portugal. Trata-se de um aumento de 34 pessoas face ao boletim da véspera. Segundo o documento divulgado esta manhã, até à data, existem 1.308 casos suspeitos e 172 pessoas aguardam ainda os resultados das análises laboratoriais, enquanto que 5.674 pessoas foram consideradas como casos suspeitos.
De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, divulgado esta manhã, atualmente, existem 53 casos registados no Norte, seis no Centro, 46 em Lisboa e seis no Algarve. Em termos de cadeias de transmissão, a entidade de saúde pública informa que existe 11 ativas.
Os casos importados são 33: 15 de Itália, nove de Espanha, cinco de França, três da Suíça e um da zona da Alemanha/Áustria (ainda está em investigação a localização exata).
Do total dos casos, 44 são mulheres e 68 são homens. O grupo etário mais afetado é dos 40-49 anos (14 homens e 14 mulheres) mas também há 12 crianças/adolescentes (seis homens e 10 mulheres). Em relação aos sintomas, os mais referidos são tosse (65%), febre (87%), dores musculares (37%) cefaleias (39%), fraqueza generalizada (24%) e dificuldades respiratórias (12%). Ainda assim, do total de casos confirmados, apenas 107 se encontram internados, não se sabe da situação dos outros dois.
Na passada quinta-feira, a DGS anunciou um caso recuperado. Foi dos primeiros casos positivos a entrar no hospital de São João e recuperou em cerca de duas semanas.
A nível mundial, o ritmo da propagação só mostra sinais de abrandamento na China que apurou mais 21 casos confirmados esta sexta-feira. O balanço mundial regista 137,703 infetados, 5,080 mortes e 70,690 casos recuperados. Em Itália a situação continua a agravar-se: 1,016 mortes contra 15,113 mil infetados. Porém, o número de casos recuperados ultrapassa os mil.
Quem não obedecer às forças de segurança será acusado de crime de desobediência agravada
O anúncio foi feito hoje pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que declarou que o
estado de alerta entra imediatamente em vigor e dura até nove de abril. Os cidadãos que não obedecerem às ordens das forças de segurança durante a crise do coronavírus será acusado de crime de desobediência agravada.
estado de alerta entra imediatamente em vigor e dura até nove de abril. Os cidadãos que não obedecerem às ordens das forças de segurança durante a crise do coronavírus será acusado de crime de desobediência agravada.
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