sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Esperemos Que O Povo Acorde E Perceba Que Tem Razão Quando Diz Que “Quem Muito Fala Pouco Acerta”

“Por muito alto que fales, muito mais alto que as tuas palavras falam as tuas ações”.

Temos assistido nos últimos tempos ao que considero ser um apogeu na capacidade de disfarçar as profundas fragilidades nos meios e tecnologias ao dispor dos serviços públicos. Esperaria que o ministro da tutela reconhecesse a fragilidade dos sistemas de segurança ferroviária logo após o acidente que causou vítimas mortais e que envolveu o comboio Alfa que liga Lisboa ao Porto. Pelo contrário; veio enaltecer essas capacidades e descansar os utilizadores, refugiando-se na desculpa do erro humano. Será certamente aflitivo pensar no que sentiram, ao escutarem essas declarações, os familiares daqueles que confiando no sistema perderam a vida.

Só reconhecendo os erros e as fragilidades é possível evoluirmos. Enquanto, por cobardia ou vício de mentira, o Governo continuar a insistir que está tudo bem, dificilmente as fragilidades são corrigidas e o país evoluirá. É evidente que o governo não entende a fragilidade de meios com que o sistema de saúde a nível nacional se depara, tal como não entende que o melhor que o sistema de saúde tem, assenta precisamente na qualidade, na dedicação e no esforço que os profissionais de saúde entregam à sua missão. É tão evidente por esse país fora a entrega dos profissionais em ambiente de fragilidade de meios e falta de investimento por parte do governo central.

As calúnias proferidas pelo primeiro-ministro aos médicos são para além de muito injustas, bem demonstrativas da falta de respeito pelos profissionais que se dedicam a salvar vidas, colocando muitas vezes a sua própria em causa.

Estamos muito mal entregues ao governo socialista que de socialista nada tem.
Esperemos que o povo acorde e perceba que tem razão quando diz que “quem muito fala pouco acerta”.
Eduardo Baptista Correia,  Ji

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