-> As questões à volta do Novo Banco sucedem-se, mas nada têm de novidade. O dinheiro que está a ser entregue à instituição corresponde ao montante máximo previsto desde início, num plano que 90% dos políticos, jornalistas, economistas e gestores acharam razoável. Os 10% restantes defendiam a nacionalização e, aparentemente, tinham razão. Quando se diz que parte das imparidades irá ser paga pelos bancos, através do Fundo de Resolução, está a omitir-se deliberadamente que os bancos movimentam dinheiro de pessoas e que, hoje, o seu negócio são, na prática, comissões e taxas de juro baixíssimas. Se acrescentarmos a isso que há mais clientes bancários do que contribuintes, está tudo dito. Quem paga são os cidadãos em geral, seja pela via dos impostos seja pelas contas bancárias. Não há milagres!
->O grupo Montepio, onde predomina uma esquerda socialista, afunda-se cada vez mais, sem que haja uma intervenção forte do Governo, dos integrantes da geringonça que Costa quer recuperar com papel assinado, e sem denúncias dos restantes partidos. Há silêncios injustificáveis.
->A avaliar pelo que escrevia o Expresso, o Presidente Marcelo está preocupado porque Rio diz o que pensa independentemente das consequências. Sendo um político com opiniões normalmente sensatas, é verdade que Rui Rio nem sempre consegue manter-se politicamente sereno. A semana passada abriu portas a um entendimento com o Chega, desde que este se modere. Na volta do correio, Ventura mandou dizer que aceitava se Rio deixasse de ser muleta do PS. O social-democrata pôs-se a jeito com uma afirmação que nunca ouviríamos de um Cavaco, de um Passos, de um Soares e muito menos de um Sá Carneiro.
Eduardo Oliveira e Silva, Ji (ler texto completo no Ji)
Sem comentários:
Enviar um comentário