A Festa do Avante!, que tem sido um grande evento político-popular, é apenas uma face de uma certa noção de privilégio assente numa alegada dívida de gratidão eterna que a democracia portuguesa tem de ter pelo PCP pela luta contra o Estado Novo. Essa pretensa autoridade moral, qual dívida em permanente cobrança por cobradores de fraque do comité central, tem sido um garante para uma espécie de abuso de posição dominante, ora por relevância política na sustentação das soluções governativas, ora pela força direta ou sindical do poder da rua.
António Galamba, Ji
O PCP vai ter a sua Festa do Avante!, com ou sem Pedro Nuno Santos, projetará uma posição pífia de força, mas consequente nos financiamentos, e aos restantes será exigido muito mais, no dia-a-dia ou na resposta aos resultados dos desmandos perante os riscos de contágio. Há sempre alguém que tem de resistir. Há sempre alguém que diz sim. É Avante!
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