Em Portugal existem 2500 lares sob gestão controlada pela Segurança Social (instituições particulares de solidariedade social — IPSS), em que se incluem as Misericórdias. Setecentos e cinquenta lares privados. Três mil lares ou residências clandestinas. Ou seja: falamos de 35 mil vidas, seres humanos, velhos com quem o Estado, na sua estrutura, pouco ou nada se preocupou. Agora são as brigadas de emergência. Poderiam até ser brigadas do reumático, de tão enferrujado que se encontra este Governo, refém da sua ganância em manter-se no poder a tão elevado custo.
Entramos aqui, nas teorias da manipulação de um Governo, muito preocupado com o social, mas diria mais comunista. Já que vem aí a segunda onda, parafraseando o infeciologista Francisco Antunes, e não se avizinham as estratégias adequadas.
Qual a alternativa? Um bode expiatório. Quem haveria de ser? O líder da Ordem dos Médicos, já que foi solicitada uma inspeção às condições de um lar no Alentejo, terra de grandes tradições de esquerda. Onde os valores da vida quase se igualam aos da Rússia, diria, quase nada.(...)Este Estado tem uma política de desinteresse, agravada pelas estratégias de manipulação. Enganem os portugueses uma vez. Mas não pensem que os enganam sempre.
Vale a pena refletir: será que este primeiro-ministro pensa que vai continuar a enganar tudo e todos? Será que o senhor António Costa considera que os portugueses são todos burros? Iletrados? Será que não lhe corre uma ténue imagem de que poderia ser com a sua própria mãe? (ler aqui texto completo)
Isabel de Santiago, Público
Sem comentários:
Enviar um comentário