Presidente da República já recebeu subscritores do abaixo-assinado "em defesa das liberdades de educação", também subscrito por Passos e Cavaco. Segue-se a Iniciativa Liberal.
Depois de várias personalidades — incluindo Cavaco Silva e Passos Coelho — terem subscrito um abaixo-assinado “em defesa das liberdades de educação“, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu em Belém, menos de 24 horas depois do anúncio, os dois primeiros subscritores desse manifesto, Manuel Braga da Cruz e Mário Pinto. Uma breve nota foi publicada no site da Presidência já ao final da noite com o seguinte título: “Liberdades de educação”. Mas a preocupação presidencial não se vai ficar por aqui. Ao que o Observador apurou, Marcelo vai receber esta quarta-feira a Iniciativa Liberal em Belém após o partido ter pedido uma “audiência urgente”, alegando que com o estado de contingência estavam a ser limitadas liberdades por via de uma “decisão arbitrária do governo”.
No caso do abaixo-assinado, o movimento foi criado a favor do respeito pela objeção de consciência dos pais que não queiram que os filhos frequentem a disciplina escolar de Educação para a Cidadania e o Desenvolvimento (ECD). O documento foi subscrito por perto de 100 personalidades entre a direita e setores conservadores e incluiu, além do ex-primeiro-ministro e do ex-Presidente, figuras como o cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente.
Embora a razão seja diferente. A 28 de agosto, a Iniciativa Liberal pediu uma audiência urgente ao Presidente da República para discutir a legalidade do anúncio da situação de contingência a partir de 15 de setembro, uma das várias “decisões arbitrárias” do Governo.
Na justificação do pedido estava a “falta de comunicação entre o Governo e os partidos, a violação de direitos individuais sem apresentar sequer dados científicos e a mudança arbitrária de ‘estados’ consoante dá jeito para desviar atenções mediáticas”.(ler texto completo)
Fonte: OBSR
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