sábado, 7 de novembro de 2020

Duas Américas, Dois Presidentes

Duas Américas, dois Presidentes. A fórmula não é politicamente possível, mas na realidade este é o real resultado das eleições. Seja pela Grandeza, seja pela Alma, a América está assombrada pela identidade da Nação, um Império que se observa no cortejo dos votos e pode constatar que a imagem do povo escolhido não passa de uma ficção política, o mito desfeito da Nação eleita como guardiã da grande “arca da liberdade”. Pelo efeito das divisões, pelo efeito devastador de um sistema eleitoral babilónico e obsoleto, as eleições não têm vestígio de Grandeza e revelam aos olhos do Mundo uma América dividida e dilacerada na Alma.

Carlos Marques de Almeida, ECO

Seja Biden o grande reconciliador, seja Trump o grande agitador, a América dispersa para o Mundo a imagem de uma potência acossada pela sua própria política, cansada e esgotada no respeito pelo precedente da Constituição e entregue ao tribalismo mais sofisticado que pode existir no Ocidente. A questão da validade e da extensão dos valores da América, seja em termos económicos, seja em termos políticos, estão longe do grande desígnio do “Destino Manifesto”, pela simples razão de que o que é visível no ciclo interminável de notícias é o manifesto de uma Nação sem destino. (ler texto completo)

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