Manuel Carvalho, Público
Na ressaca das eleições legislativas de 2019, que aumentaram a bancada parlamentar do PS de 86 para 108 deputados, o primeiro-ministro acreditou estar ao seu alcance uma governação que dispensasse mimos ou posições conjuntas com os parceiros à esquerda que durante quatro anos lhe garantiram uma governação tranquila. No final do Verão deste ano, o primeiro-ministro acreditou ter força e poder de persuasão suficiente para afastar o PSD de toda e qualquer solução governativa.
Podemos presumir que o erro de avaliação do primeiro-ministro se justifica pelo deslumbramento com a longevidade da frágil, mas apesar de tudo estável, solução política que engendrou na anterior legislatura ou pela sobranceria com que encarou os seus pares. (continuar a ler)
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