domingo, 20 de dezembro de 2020

A Nomeação De Vítor Escária :O Executivo É Cada Vez Mais Um Prolongamento Do Núcleo Duro Do Aparelho Do PS

Num recente artigo, João Miguel Tavares escreveu: "Onde há negócios, dinheiro e diplomacia económica, aí está Vítor Escária. Sempre foi assim e, pelos vistos, continua a ser, e de um modo que não poderia ser mais assumido - ao colocar Escária como seu chefe de gabinete, António Costa está a pôr os negócios e o dinheiro (neste caso, a enxurrada de fundos europeus) no centro do seu governo."

Esta nomeação e outras ocorridas recentemente mostram que o primeiro-ministro começa a ter falta de capacidade - ou talvez de vontade - em ir buscar caras descomprometidas. O Executivo é cada vez mais um prolongamento do núcleo duro do aparelho do PS. Na realidade, um quarto dos membros do actual Governo já foi chefe de gabinete em algum executivo socialista. Que resultado tem isto nas nossas vidas? A balbúrdia criada pela incapacidade do ministro Eduardo Cabrita no caso do SEF e a cobertura que lhe foi dada por António Costa e por Santos Silva mostram onde o círculo fechado e a protecção dos incondicionais podem levar. Quem acha que o resultado é bom? (Leia aqui o texto completo intitulado 'O círculo fechado')

Manuel Falcão, 'O círculo fechado'J Negócios 

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