Agora, com a covid-19, tem existido “um exagero absoluto de atenção sobre a vacina”, alerta Miguel Castanho.
“Acho que a obsessão com a vacina em detrimento dos medicamentos e dos meios de diagnóstico teve muito a ver com a necessidade política que houve, logo no início, de exportar a responsabilidade da solução. Dizer que isto acaba tudo quando aparecer uma vacina, acabou por ser uma tábua de salvação do discurso político e houve uma grande alocação de recursos à vacina porque houve uma grande necessidade política de dizer que a solução estava em algum lado”, interpreta o investigador que conclui: “E isso acho que foi um erro, não tinha de estar tudo num só lado.” (Miguel Castanho, via Público)
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