Um Plano Nacional de Combate à Corrupção, no qual ninguém parece ter muita esperança, irá brevemente começar a ser debatido, com certeza sem pressa, na Assembleia da República. Esses trabalhos serão, como sempre, seguidos de perto pela competência dos grandes escritórios de advogados, muito mais apetrechados para preverem o futuro, e o acautelarem, do que a maioria dos voluntariosos deputados que sobram da fatia que fecha os olhos e colabora no festim do regime.
«Não tenhamos dúvidas: mantendo o essencial da Lei, não combatendo o enriquecimento ilícito, enfraquecendo os meios da investigação, continuando a confundir Estado com o partido de turno, os processos suceder-se-ão.»
(João Marcelino, J Económico)Salgado, Granadeiro, Bava e Sócrates serão substituídos por outros nomes, que já devem estar em gestação, e daqui a outra década teremos folhetins idênticos, estaremos a ser confrontados com a aplicação do dinheiro europeu e abrir a boca de espanto com a desfaçatez de como tudo se combina a cé
u aberto.
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