Vasco Lourenço, o autoproclamado dono do 25 de Abril, continua em 1974, negando qualquer possibilidade de amplitude e utilidade à efeméride, condenando-a ao anacronismo e a uma peça de museu sem qualquer tipo de interesse para as novas gerações. Ao excluir a Iniciativa Liberal das comemorações com uma desculpa esfarrapada, e atenta a lista dos participantes autorizados, Vasco Lourenço confirma a sua visão ultramontana da coisa; aquilo é só deles, não está aberto a mais ninguém. Não é da Liberdade ou da Democracia que se trata, é apenas do elogio de uma gente que se esgotou num momento e se recusa a aceitar e acompanhar a marcha do mundo. É pena.
(Raúl de Almeida, J Económico)
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