Mário Centeno, agora governador do Banco de Portugal, passou seis horas no Parlamento a gabar-se do bem que tinha feito na questão do Novo Banco enquanto foi ministro das Finanças. Pertence-lhe um dos momentos mais divertidos destes dias, ao dizer que defendeu a venda à Lone Star, porque "foi preciso fazer um bom banco". E, mais adiante, disse, com o seu habitual sorriso, que nunca escondeu que havia riscos na venda: "Em Abril de 2017, vim ao Parlamento e utilizei 24 vezes nessa audição a palavra risco."
Carlos Costa, ex-governador do Banco de Portugal na altura da venda, foi mais terra a terra, comparando a operação realizada à "venda de um cabaz de fruta que está parcialmente apodrecida".
(Carlos Costa via Manuel Falcão, JNegócios)
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